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quinta-feira, dezembro 15, 2011

Tertúlia 

Entrámos num bar onde só estivera uma vez com uma “amiga". Eles não o conheciam. Lembrei-me daquele sítio porque era acolhedor, não porque fosse cliente habitual. Normalmente sou mais de cirandar por vários bares e ficar fora a ver quem passa, a bebericar um copo e a fumar um cigarro. Mas estava frio e lembrei-me que ali era capaz de ser agradável. E foi. A empregada sentiu-se ofendida quando pedi tremoços para os três. Trouxe três taças de cereais com tremoços até cima. Disse-lhe que era capaz de ser demasiado, ao que ela torceu o nariz e respondeu que não gostava que brincassem com o trabalho dela. Mas que merda, o cliente não costuma(va) ter sempre razão?

À medida que os anos passam, estes encontros também servem para recordar momentos vividos há cada vez mais anos, quando nos divertíamos. Tempos idos em que 3h30 “ainda a noite é uma criança” e tu não bocejavas porque o sono só existia no dia depois. Nessa altura também tu bebias sempre cerveja e tu vinho carrascão porque a bolsa não dava para mais, nem o palato apreciava outros álcoois. Eu continuo a beber cerveja. Brinde aos noivos!

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